A cirurgia de ressecção do intestino grosso, também chamada de colectomia, consiste na remoção de uma parte ou da totalidade do que chamamos de cólon. O cólon é a parte terminal do sistema digestivo, responsável pela absorção de água e armazenamento das fezes, sendo seguido pelo reto e pelo ânus.
Como explica a Dra. Aniela Barros – Cirurgiã Geral e Coloproctologista –, a colectomia total ou parcial é um procedimento cirúrgico que deve ser realizado apenas em casos específicos, após a tentativa com outras estratégias de tratamento, tendo em vista seu impacto significativo na qualidade de vida do paciente. Este procedimento pode ser indicado no caso de câncer de cólon, doença inflamatória intestinal, polipose adenomatosa familiar e diverticulites repetitivas ou complicadas.
A ressecção do intestino grosso por videolaparoscopia é um procedimento menos invasivo, no qual são realizadas entre três a cinco incisões no abdômen e um tubo fino, ligado a uma câmara de vídeo, é inserido em uma das aberturas para guiar os instrumentos cirúrgicos através das outras incisões. A duração da cirurgia pode variar de duas a quatro horas, dependendo da complexidade de cada caso.
A Dra. Aniela observa que, após a colectomia parcial, é necessário a utilização de técnicas para confecção da anastomose e/ou da colostomia. É primordial que, antes da cirurgia, sejam esclarecidas todas as dúvidas do paciente e que, durante o pós-operatório, todas as recomendações médicas sejam seguidas para que se obtenha sucesso cirúrgico.