A colecistite é a inflamação aguda ou crônica da vesícula biliar.
Como explica a Dra. Aniela Barros – Cirurgiã Geral – a vesícula é um órgão localizado na face visceral do fígado, responsável por armazenar a bile que é produzida no fígado e lançá-la ao duodeno para a emulsificação de gorduras.
A maioria dos casos de colecistite é decorrente da obstrução dos canais biliares por cálculos, as conhecidas “pedras na vesícula”. Já a colecistite sem obstrução dos canais, mais rara, pode ser desencadeada por períodos prolongados de jejum bem como aparecer após queimaduras ou traumatismos graves, sepse, internações prolongadas, entre outros fatores.
A Dra. Aniela observa que os sintomas mais comuns associados à colecistite são dor no quadrante superior direito do abdômen, febre baixa, náuseas, vômitos e perda de apetite, sendo também possível a ocorrência de icterícia. Há indicativos de que os sintomas se intensificam com uma alimentação gordurosa.
O tratamento para colecistite normalmente é cirúrgico, com a retirada da vesícula por videolaparoscopia. A colecistectomia é realizada por meio de quatro pequenas incisões no abdômen, por onde são inseridos os materiais cirúrgicos e uma microcâmera que guiará o procedimento. Normalmente, o procedimento tem duração média de 50 minutos e é realizado com anestesia geral. A Dra. Aniela nota que, por ser uma cirurgia pouco invasiva, a recuperação é mais rápida, menos dolorosa e apresenta um resultado estético muito satisfatório.